Dia: 17/07/2009

Falando – demais – sobre meditação

Sobre meditação, muito se fala, e pouco se faz. Hoje, escrevemos sobre a ineficácia do discurso excessivo, e sobre a importância da prática meditativa.

O famoso Prof. Herbert Benson, um dos ícones mundiais no estudo científico pioneiro da meditação, escreveu certa vez que, nos primeiros anos de suas pesquisas, ele evitava meditar, pois não gostaria que suas sensações “contaminassem” seu poder de observação. Como acadêmico, entendo a preocupação do Prof. Benson, embora meu caminho como meditador tenha sido bem diferente (comecei a meditar aos 17 anos e comecei a estudá-la academicamente aos 38). No caso do Prof. Benson, ele pensou em observar de forma imparcial os efeitos do método, e isso foi bom por um tempo, pois ele obteve resultados bem animadores em seus artigos, sem que se pudesse dizer que ele já estava propenso a isso por conta do próprio aprendizado meditativo. Por outro lado, se recorrermos à sua definição do método, nós vemos que ele acabou por incluir a meditação dentro do que chamou de “resposta de relaxamento” (Benson H, Beary JF, Carol MP. The Relaxation Response. Psychiatry 1974;37:37-46.). Essa definição se referia a um estado decorrente de uma série de procedimentos que conseguiam aquilo que era chamado de redução do alerta, com diminuição do tônus do sistema nervoso simpático. Isso correspondia a um relaxamento psicofísico, com queda da freqüência cardíaca, menor freqüência respiratória, redução do tônus muscular, aumento da temperatura de extremidades, dentre outros achados.

Read More
About Our Proprietor
Sally Prompt

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus.

Recent Posts